Anuário do IEL-ES aponta as 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo

A Petrobras lidera novamente os rankings de Maiores Empresas Geral e Maiores Empresas Indústria. Draco Serviços é a Melhor Empresa Geral e a Alcon é a Melhor Empresa Indústria. O Maior Grupo Empresarial em atuação no Espírito Santo é a RDG Aços do Brasil

Cris Samorini, presidente da Findes, e Rodrigo Teixeira, superintendente do IEL-ES. Foto de Alexandre Mendonça Comunicação Findes

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) lançou, nesta quinta-feira (10), a 24ª edição do “Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo”. A publicação traz artigos e cases correlatos, com discussões e abordagens atuais e relevantes para a competitividade da Indústria, trazendo pautas como ambiente de negócios, associativismo, excelência na educação, infraestrutura e logística, inovação, mediação e arbitragem, produtividade, sustentabilidade ambiental e transformação digital.

“Na edição deste ano, chamo atenção para o crescimento da participação de empresas do interior no ranking das 200 maiores e melhores empresas do Espírito Santo. Saltamos de 27% para 32%, diminuindo a diferença em relação aos empreendimentos da Região Metropolitana da Grande Vitória. Incluindo todos os setores: indústria, comércio e serviço”, ressalta a presidente da Findes, Cris Samorini.

A presidente da Federação também destaca que 2020 foi um ano absolutamente atípico e derrubou todas as previsões possíveis. “Sofremos duras perdas, mas chegamos até aqui. Os empresários deram uma aula de perseverança, otimismo e reinventaram seus negócios. A Findes está atuando em sintonia com o Governo do Estado para implementar um projeto estruturado de retomada da economia, com foco em investimentos em infraestruturas e em qualificação tecnológica das empresas. Essas ações emergenciais podem alavancar as empresas capixabas”, frisou.

O novo superintendente do IEL-ES, Rodrigo Teixeira, falou sobre o plano de trabalho da entidade durante a Gestão 2020-2023. “Na nossa visão, o IEL é um grande hub de talentos. É isso que vamos trabalhar. E nesse propósito de criar um hub de talentos para que possamos fomentar as empresas de pessoas que possam transformar conhecimento em valor, nós vamos continuar trabalhando nas agendas de Educação Empresarial, que é uma vocação importante nesse processo de construção de uma empresa forte; de Gestão Empresarial, acreditamos que ela é fundamental para que possam transformar uma cultura empreendedora e uma cultura de sucesso; e vamos intensificar o relacionamento e interação universidade-empresa, pois entendemos que toda a geração de conhecimento aplicado no setor produtivo gera valor. Então, no ano de 2021, o IEL visa trabalhar nesses três pilares que são importantes para o aumento da produtividade e competitividade das corporações”, destacou.

Os rankings das Maiores Empresas Geral e Maiores Empresas Indústria são liderados mais uma vez pela Petrobras. Já no das Melhores Empresas Geral, o primeiro lugar ficou com a Draco Serviços, a empresa que atua dentro das concessionárias de automóveis do Grupo Águia Branca, enquanto o das Melhores Empresas Indústrias ficou com a Alcon, a maior usina sucroalcooleira geradora de energia elétrica do Estado, localizada em Conceição da Barra. Já o Maior Grupo Empresarial em atuação no Espírito Santo é a RDG Aços do Brasil.

Durante a cerimônia de lançamento do Anuário, realizada no Auditório da Findes e transmitido ao vivo pelo Youtube da Federação, Cris Samorini entregou os reconhecimentos as empresas juntamente com a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes, e presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Erick Musso. O governado do Espírito Santo, governador Renato Casagrande participou da cerimônia de forma virtual.

A 24ª Edição do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas do Estado do Espírito Santo tem a produção técnica do IEL-ES, do Instituto De Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), e da Faesa, responsável por elaborar as análises de desempenho financeiro e contábil das empresas participantes da publicação. A produção editorial, coordenação, edição e produção do Anuário é da Unidade de Comunicação Integrada (UCI) da Findes e da C2 Comunicação.

A versão digital da edição pode ser conferida no site do IEL-ES (ieles.com.br) e a versão impressa, de distribuição gratuita, pode ser retirada na sede da entidade, localizada no Ediício Findes, em Vitória.

Elaboração

Pela segunda edição consecutiva, a classificação das maiores empresas baseia-se na receita operacional líquida (ROL). A ROL consolidada das 200 Maiores em 2019 alcançou R$ 101,5 bilhões, cifra 4,65% menor do que a de 2018. O valor consolidado do Ebitda (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 7,9 bilhões, variação real de 19,01% na mesma base comparativa.

E o lucro líquido do exercício das 200 Maiores de 2019 atingiu R$ 5,3 bilhões, alta de 32,45% no período. A “linha de corte” da receita operacional líquida de número 200 no ranking passou de R$ 4,5 milhões em 2018 para R$ 5,5 milhões em 2019.

Avaliando o patrimônio líquido das 200 Maiores, nota-se um crescimento de 19,81%. O acesso aos dados das edições anteriores permite uma série de análises. A título de exemplo, podemos observar que, entre 1997 e 2020, a participação das empresas do interior do Estado subiu de 27% para 32% no ranking, diminuindo assim a diferença em relação aos empreendimentos da Região Metropolitana da Grande Vitória (Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória).

O levantamento apontou mais uma vez os 10 maiores grupos de empresas por patrimônio líquido. Estes são compostos por 63 empresas que obtiveram, em conjunto, um PL de R$ 7,07 bilhões em 2019, expansão de 3% sobre 2018.

Outro dado interessante é que, em 2019, o IEL passou a apurar as participantes do anuário que são empresas de base familiar, o que nos permitiu traçar importante análise comparativa dos indicadores de desempenho de Maiores e Melhores. Das 17 empresas reconhecidas como Maiores do Espírito Santo, oito são familiares (47%) e das 16 empresas que estão classificadas como Melhores, 12 têm base familiar (75%). Considerando o total de 33 reconhecimentos, há 20 empresas de base familiar, representando 61%.

Confira como foi a cerimônia virtual de lançamento:

Desempenho financeiro de 2019

A 24ª edição do ranking disponibiliza conteúdos sobre o desempenho financeiro das empresas e dos grupos empresariais com operações no Estado. Os dados, referentes ao exercício de 2019, foram analisados a partir de informações econômico-financeiras fornecidas pelas organizações, como: a receita operacional líquida, a receita operacional bruta, o resultado líquido do exercício, o patrimônio líquido, o número de empregados, a rentabilidade do patrimônio líquido, a liquidez corrente, entre outras.

* Por Fiorella Gomes

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Série 200 Maiores e Melhores – Inovação no Espírito Santo: desafios e oportunidades

Confira o artigo sobre os desafios e oportunidades para o ramo da inovação no Estado publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Novos produtos, processos e serviços modificam hábitos de consumo e comportamentos e impactam a sociedade de forma geral. No entanto, é importante ressaltar que, de forma mais ampla, a inovação é elemento fundamental para o desenvolvimento do país. Produzir mais e melhor, otimizando o uso de recursos e especialmente de maneira direta e alinhada às necessidades dos clientes, é um direcionador da inovação que efetivamente gera melhorias significativas na qualidade de vida das pessoas, o aumento na competitividade das empresas e os impactos positivos no crescimento da economia.

No Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros, publicado em 2017 pela The Economist, o Espírito Santo ficou em 14º lugar no quesito inovação, caracterizando-se como o pior resultado entre as dimensões avaliadas. Essa posição configura-se como um desafio significativo de estruturação e direcionamento, no entanto, retrata-se também (e principalmente) como uma oportunidade para a sociedade em geral e para o setor produtivo, que já é tão forte no Estado.

Para inovar de forma assertiva e com alto impacto, é importante estabelecer conexões. Inovar é um processo complexo, fazê-lo sozinho torna-se ainda mais difícil e tende a gerar resultados limitados. No entanto, com métodos e parceiros adequados, potencializa-se o desenvolvimento, otimizando esforços e com possibilidade de respostas e soluções com maior valor agregado.

Atualmente, várias instituições, empresas e empreendedores têm se movimentado para fortalecer e movimentar o ecossistema de inovação no Espírito Santo baseados em elementos fundamentais como talentos, capital, cultura, ambiente regulatório e densidade.

O Programa Inovação na Indústria Capixaba (Inovic) está implantando iniciativas, métodos e ambientes para incentivar e promover esse processo no setor produtivo. A Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI) é uma importante iniciativa para alinhamento dos atores do ecossistema no Estado e atuou ativamente para o recente lançamento do Fundo de Inovação Capixaba com recursos financeiros para projetos, estratégico no avanço da inovação no Estado.

Senai e Sesi têm se consolidado em todo o Brasil como importantes parceiros das indústrias no processo de inovação. A Rede Senai de Institutos de Tecnologia e Inovação e os Centros de Inovação do Sesi estão estruturados com especialistas e laboratórios para agregar competências no desenvolvimento tecnológico de novos produtos, processos, serviços e modelos de negócios. No Estado, o Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional é um ponto focal para acesso a essas redes e o Laboratório aberto é o ambiente de ideação e prototipagem de boas ideias.

Dessa forma, Senai e  Sesi  podem atuar em todo o processo de inovação com empresas e empreendedores, desde o entendimento do desafio, ideação, prototipagem, validação e, desenvolvimento tecnológico até a engenharia para produção piloto e escala, inclusive apoiando na identificação de potenciais fontes de recursos disponíveis e outros parceiros que podem ser estratégicos para o projeto.

A inovação é fundamental para o fortalecimento do setor produtivo e, mesmo com inúmeros desafios, é preciso conectar para, juntos, potencializarmos as oportunidades de inovar e transformar.

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Juliana Gavini Uliana; Gerente de Soluções em Tecnologia e Inovação do Senai Espírito Santo.

 

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Série 200 Maiores e Melhores – Gestão da Cadeia de Suprimentos

Confira o artigo sobre Gestão da Cadeia de Suprimentos publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Destaque quando o assunto é logística e comércio exterior, as empresas exportadoras do Espírito Santo estão cada vez mais competitivas. Por isso, o assunto logística tem sido muito estudado e é tema de debates dentro do nosso Estado, é daí que vem grande parte da nossa economia.

Dependendo da localização da empresa e do tipo de produto que ela comercializa, a cadeia logística é um fator crítico. Produtos perecíveis, por exemplo, requerem cuidados extras. Por isso, o peso da logística no custo da produção varia de acordo com a realidade da empresa, sendo mais ou menos importante, mas nunca indiferente.

Com o objetivo de resolver os entraves logísticos, os altos custos e alguns problemas nos transportes com fornecedores de outros estados, a então Aracruz Celulose (atual Fibria) iniciou esse processo de atração e criação de fornecedores locais com qualidade, preços competitivos e competência para atender às grandes empresas. Inicialmente, essa ação tinha o objetivo de solucionar algumas necessidades da Aracruz Celulose, mas logo vimos que isso seria interessante para outras indústrias.

Com essa ideia, procuramos a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e nasceu o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor). A partir daí os fornecedores capixabas passaram a ter acesso e contato com as grandes plantas industriais atuantes no Espírito Santo, como a própria Aracruz Celulose, que hoje é a Fibria, e também com ArcelorMittal, Vale, Petrobras, Chemtrade, Cesan, EDP, Samarco e TechnipFMC. Além disso, os fornecedores tiveram a oportunidade de se qualificar, conquistaram certificações importantes, investiram em novas técnicas de trabalho e até conseguem fornecer  cotações e preços melhores para as empresas.

Ao longo desses anos, a competitividade dos fornecedores aumentou e hoje eles já trabalham com compradores no âmbito nacional e internacional. Além disso, as grandes indústrias também tiveram melhora nos seus desempenhos, alinharam e melhoraram seus processos e podem oferecer um produto final ainda melhor para a sociedade como um todo. Por isso, só podemos concluir que todos saem ganhando no processo de qualificação, inclusive a população.

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Luis Soares Cordeiro; Presidente da Estel Serviços Industriais.

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Série 200 Maiores e Melhores – Lean Office: o pensamento enxuto aplicado nas áreas administrativas

Confira o artigo sobre Lean Office publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O cenário do mercado atual traz novos desafios, que colocam as empresas nacionais de pequeno, médio e grande portes na corrida pelo aperfeiçoamento da qualidade da gestão, do aumento da competitividade e da produtividade, e da implementação de estratégias de inovação.

Em meio a todas essas mudanças no mercado e, consequentemente, na concorrência da indústria mundial, o Brasil se encontra diante de grandes oportunidades para o aumento da competitividade. O conceito enxuto procura envolver e integrar não só a manufatura, mas também todas as partes de uma organização, com o objetivo de eliminar desperdícios e aumentar a agregação de valor. Dessa forma, a empresa passa a atender às necessidades de seus clientes em menos tempo, com alta qualidade e baixo custo (GUINATO, 2000).

O pensamento enxuto aplicado nas áreas administrativas é de vital importância, principalmente quando se constata que 60% a 80% de todos os custos envolvidos para satisfazer à demanda de um cliente são de natureza administrativa (TAPPING; SHUKER, 2010).

A metodologia em Lean Office, desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lodi – Núcleo Central, resume as principais técnicas e ferramentas utilizadas para tornar enxuto um espaço de escritório, com instrumentos que definem e delimitam o caminho da administração de um ambiente informacional com base na mentalidade Lean.

O Lean Office IEL é um produto de caráter inovador, desenvolvido através de um Modelo de Intervenção/Método de Trabalho específico, a partir de dois elementos centrais: resultado e método, para apoiar o aumento da competitividade e o desenvolvimento da indústria brasileira, unindo e utilizando de forma sinérgica ferramentas importantes para buscar a excelência operacional das empresas.

O produto é direcionado para aplicação em áreas administrativas e/ou em atividades de apoio e serviços para as empresas que querem agilizar seus processos, reduzir os custos operacionais e implantar um sistema de melhoria contínua para atuarem em mercados de alta competitividade.

Para atender às diversas exigências e necessidades do mercado, o IEL criou três diferentes soluções: O método de trabalho já foi aplicado em unidades do Sistema Indústria (federações e departamentos regionais do Sesi e do Senai), em média e grande indústria e também na administração pública. Foram alcançados os seguintes resultados:

– Redução de 56% do tempo (horas) de permanência do cliente na unidade de atendimento de saúde ocupacional;

– Redução de 63% da quantidade de atividades durante o atendimento ao trabalhador na unidade de atendimento de saúde ocupacional;

– Redução de 196 horas/ano na conferência das pautas dos professores;

– Redução de 100% das ligações para buscar informações que estão disponíveis no sistema de atendimento;

– Aumento da execução orçamentária de 73,6% para 95% na projeção anual;

– Crescimento das licitações com êxito de 50% para 75%;

– Redução do lead time de compra em cinco dias úteis;

– Padronização de documentações e controles;

– Redução de 55% do tempo total de permanência do candidato no ambulatório;

– Aumento do Prazo Médio Pagamento – PMP ao fornecedor, de 21 para 25 dias.

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Por: Jakeline Postai, Natianne Araujo, Paula Amaral e Thiago Menezes

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Série 200 Maiores e Melhores – Passaporte Industrial

Confira o artigo sobre Passaporte Industrial publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Até o ano de 2013, o Espírito Santo vivia um período de intensas contratações e execuções de grandes projetos. Essas contratações esbarravam em alguns gargalos, como a morosidade na mobilização de trabalhadores em razão da necessidade de repetições de treinamentos e de exames em cada complexo Industrial onde os empregados eram deslocados, o que trazia como consequência o aumento de custos para todos. O Passaporte Industrial foi concebido para mitigar esses gargalos, trazendo agilidade e aumentando a competitividade das empresas capixabas.

O Passaporte Industrial é um programa de iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio da Câmara Setorial das Indústrias de Base e Construção, coordenado e executado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), com o apoio do Governo do Estado do Espírito Santo, através da Secretaria de Estado Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades).

CONTRATANTES:

Inicialmente fizeram a adesão grandes indústrias, como Vale, ArcelorMittal, Fibria e Samarco. O Passaporte Industrial está aberto a empresas contratantes que desejarem fazer parte dessa iniciativa.

CONTRATADAS:

Empresas prestadoras de serviços das contratantes.

CREDENCIADAS:

Empresas prestadoras de serviço de treinamentos, de elaboração de documentos legais e de exames médicos, para as empresas contratadas.

SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO (SINE):

No Estado do Espírito Santo, o Sine é vinculado à Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento social (Setades), sendo responsável pela captação de oportunidades e pelo encaminhamento de trabalhadores às empresas contratadas nos cargos requeridos pelas mesmas.

IEL-ES:

Entidade ligada à Findes, responsável pela coordenação e operacionalização do Passaporte Industrial. Na construção do Passaporte Industrial, foi empreendido um grande esforço, sendo criados grupos de trabalho que ficaram responsáveis por cada parte do programa. O Grupo de Saúde tratou dos exames necessários, das validades desses exames no âmbito do Passaporte Industrial e de modelos de ficha clínica e de Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) aceitos em cada contratante.

O Grupo de Treinamentos definiu os treinamentos comuns às contratantes, seu conteúdo programático, as cargas horárias necessárias e o modelo de certificado. Já o Grupo do Regulamento definiu as regras de operacionalização do Passaporte Industrial, levando em consideração os diversos atores do programa. O Grupo do Sistema definiu a especificação do sistema informatizado para a gestão das informações do Passaporte Industrial.

Os benefícios da utilização do Passaporte Industrial são muitos, para todas as partes. Para as empresas contratantes, por exemplo, ocorre uma maior velocidade no início de um serviço contratado, maior agilidade nas auditorias das empresas contratadas, redução de custos com mobilização dos contratos. Para as contratadas, podemos citar a redução de custo e tempo com treinamentos e exames de empregados e redução de prazo para mobilização de empregados nos contratos.

Para os que estão em busca de emprego, há oferta de oportunidade unificada e disponibilidade de agências do Sine em diversos municípios, evitando deslocamentos desnecessários. Com sua operação avaliada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o Passaporte Industrial segue à risca a legislação trabalhista brasileira e consegue cumprir a sua essência na prática: reduzir o prazo de mobilização de empregados, trazendo mais competitividade para as empresas participantes.

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Cassiano Orsi Hemerly.  Analista de Negócios do IEL-ES e Coordenador Executivo do Passaporte Industrial; Engenheiro mecânico, com especialização em Gestão Industrial, coordenador de projetos (Prodfor, ISO 29.110, SGQ-TEC, PBQP-H), com 17 anos de experiência em consultoria na área de Gestão Empresarial e Auditoria de Sistemas de Gestão e Processos.

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Série 200 Maiores e Melhores – Associativismo como estratégia competitiva

Confira o artigo sobre Associativismo publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O associativismo é inerente ao ser humano. Nossa evolução demonstra a relevância das associações para o desenvolvimento da sociedade, pois essas entidades fazem parte do nosso dia a dia de forma tão natural que nem percebemos o quanto influenciam nossas vidas. De organizações econômicas entre países até os condomínios em que moramos, tudo passa pelo associativismo.

No meio empresarial temos diferentes nomenclaturas para definir o agrupamento de empresas, como sindicatos empresariais, associações comerciais, cooperativas, joint ventures, clusters, entre outros.

Independentemente do termo, as estratégias definem uma iniciativa que reúne um grupo de empresas ou pessoas com o objetivo principal de superar dificuldades comuns e gerar benefícios econômicos, sociais ou políticos.

O associativismo empresarial  é uma ferramenta para elaborar estratégias competitivas coletivas que, se bem utilizadas, servirão para alcançar o crescimento dos envolvidos no processo.

É por meio do associativismo que as empresas conseguem se organizar, identificar seus desafios e criar soluções de forma que consigam ampliar sua produtividade, inovação e desenvolvimento de mercados. E essas organizações contribuem para melhoria do ambiente de negócios, em situações que, individualmente, as empresas não teriam a mesma representatividade.

Além disso, as empresas passam a ser protagonistas nos processos de decisão de ações setoriais, na defesa dos interesses do setor perante o poder público, nas relações com a sociedade e negociações coletivas, assim como passam a ter acesso a informações qualificadas e acesso diferenciado a serviços oferecidos pela associação e podem expandir sua rede de relacionamento com outras indústrias e fornecedores do setor.

Os motivos pelos quais as empresas optam por unir forças em prol de um objetivo comum são inúmeros, uma vez que o associativismo, se bem conduzido, oportuniza um crescimento organizacional de grandes proporções, buscando estabelecer um relacionamento de parceria entre as empresas.

Muitos empresários, ao não participar de associações, usam argumentos como “o segredo é a alma do negócio”, “o meu concorrente deve desaparecer” e até mesmo “aquela associação não faz nada”. No entanto, ter uma forma de produção única ou ficar sozinho em um determinado mercado não é garantia de sucesso.

O êxito das associações está justamente na participação dos empresários, de forma que estes reconheçam o poder da coletividade na contribuição para o êxito individual. Estar em uma associação não garante sucesso de uma organização, mas sem dúvidas ajuda o empresário a conquistar esse objetivo.

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Bruna Rabelo Lozer. Coordenadora da área sindical da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e gestora do Programa de Desenvolvimento Associativo no Espírito Santo; Graduada em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pela Fucape Business School.

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Fórum IEL de Gestão: Fernando Henrique Cardoso critica populismo

“Não podemos abrir espaço para o populismo e para medidas mágicas”. Com esse alerta, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso discursou no painel de abertura do 2º Fórum IEL de Gestão. Sob o tema “Qual o propósito de um país?”, Cardoso analisou o cenário político que antecede as eleições presidenciais e as perspectivas e desafios para o futuro governo.

Diante de uma plateia formada por lideranças industriais, Cardoso criticou o modelo de representação partidária atual, que favorece a criação de “grupos fragmentados”. “Nossa cultura é paternalista, personalista e patrimonialista. Se um líder junta um grupo de pessoas, ganha acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV, ganha poder de barganha”, lamentou.

“O fenômeno que acontece no Brasil é global, as democracias estão abaladas. A sociedade vai aplaudir quem tome as medidas necessárias, mas sem crescimento econômico nada será resolvido. E isso não é simples. Não podemos abrir espaço para o populismo e para quem propõe medidas mágicas. Não há soluções mágicas, o que há é trabalho”, sentenciou.

Questionado pelo presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, sobre as reformas para o país, Fernando Henrique lembrou que é preciso pensar no futuro. “Reformas são difíceis na democracia, mas é preciso olhar além das opiniões imediatas. Mesmo sendo mal visto por alguns grupos, se a ameaça é generalizada, é preciso tomar medidas difíceis”, explicou o ex-presidente.

“Precisamos de um presidente que seja simples no diálogo com a sociedade, apresente capacidade de juntar as pessoas, mas também tenha experiência para lidar com o Congresso. Olhem mais para o que o candidato fez, não apenas para o que diz. Governar é mais que saber falar, é respeitar o outro, praticar a tolerância numa democracia”, adiantou Cardoso.

Na análise econômica, o ex-presidente lembrou o exemplo da Coreia do Sul e priorizou a agenda da produtividade. “A nova matriz econômica foi um desastre porque não adianta aumentar o consumo se não há produtividade. Nosso desafio é retomar o investimento e a competitividade, o que também exige capacitação e educação”, avaliou Fernando Henrique.

Por Rafael Porto

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Receita das 200 Maiores Empresas do Espírito Santo cresce 12% em 2017

O Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo, produzido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), revelou que a receita operacional bruta (ROB) das maiores empresas atingiu R$ 101,3 bilhões em 2017, alta de 12,7% em relação ao ano anterior. A publicação, lançada nesta quarta-feira (22) durante o Fórum IEL de Gestão, consolidou Petrobras, Vale e ArcelorMittal como as três maiores empresas em solo capixaba.

Análise produzida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) aponta que o setor de serviços concentrou o maior número de empresas no ranking, com 93 estabelecimentos, seguido por indústria (64) e comércio (43). Na análise por receita operacional bruta, no entanto, foi o segmento industrial quem registrou maior volume, com R$ 61,3 bilhões em 2017.

A atividade de exploração de petróleo e gás mereceu destaque, com R$ 20,2 bi de ROB. Os setores de serviços (R$ 22,8 bi) e comércio (R$ 17,1 bi) completam a lista. Considerando o total de empregos, a indústria lidera com 32 mil postos de trabalho formais, à frente de serviços (28 mil) e comércio (7 mil). Na divisão regional, a Região Metropolitana da Grande Vitória reúne 142 das maiores empresas, seguida por Linhares (16), Colatina (13) e Cachoeiro de Itapemirim (8).

Para o presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, os números restauram a confiança do empresário capixaba. “Os capixabas fizeram seu dever de casa. Soubemos absorver o impacto de anos áridos, com queda acentuada no PIB desde 2015, as restrições de crédito, a inadimplência e a imprevisibilidade institucional e política. As empresas souberam se reinventar”, enalteceu Castro.

Great Place to Work

Neste ano foi realizada a primeira edição do prêmio Great Place to Work no Espírito Santo, fruto da parceria entre IEL, GPTW e Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). O consórcio Embracon, fundado em 1988 e instalado no Espírito Santo em 2007, foi eleito o melhor lugar para trabalhar no Espírito Santo. Segundo o diretor comercial Anderson Santos, o cuidado com os colaboradores é uma preocupação permanente da empresa.

Melhor empresa e melhor indústria

O título de melhor empresa do ranking ficou com a Ambiental Serra, que desde 2015, a concessionária atua na gestão do sistema de esgotamento sanitário da Serra por meio de parceria público-privada (PPP) com a Cesan. O reconhecimento para a melhor indústria foi para a Biancogrês. Há mais de 50 anos no mercado, a empresa produz mais de 36 milhões de cerâmica e gera mais de mil empregos no Estado.

 

Confira aqui a Edição 2018 do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas

 

Por Rafael Porto

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