Longevidade dos negócios e a inovação da governança marcam o Fórum IEL de Gestão

CEO do Rock in Rio, emissão zero carbono e divulgação das 200 Maiores e Melhores empresas capixabas foram destaques no evento

 

Presidente da Findes, Cris Samorini, no Fórum IEL de Gestão

Discutir sobre o impacto da inovação, gestão, relacionamentos e os novos processos produtivos é fundamental para o desenvolvimento e a manutenção de uma empresa no mercado atual. Empresários, executivos, gestores da cadeia produtiva capixaba tiveram a oportunidade de conhecer casos de sucesso de gestão empresarial durante a 5ª edição do Fórum IEL de Gestão realizado, nesta quinta-feira (20), no Ilha Buffet, em Vitória. O tema deste ano foi “A longevidade e a governança da inovação”.

O evento serviu como um importante apoio para desenvolver cada vez mais as empresas.

“Temos alguns pilares que são de extrema importância, dentre eles o ambiente de negócios com debates estruturantes para o desenvolvimento do Estado, a inovação com entrega de soluções que visam aumentar a capacidade de inovar de uma organização e a qualificação empresarial com investimentos na formação de líderes, gerando competitividade e produtividade para a indústria capixaba”, afirma a presidente da Findes, Cris Samorini.

O Fórum surgiu com o objetivo de trazer conteúdos relevantes voltados à gestão acerca de temas que influenciam as decisões do dia a dia. O superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), Alessandro de Castro, conta que a inovação começa pela cultura de se falar sobre ela dentro das organizações.

“Trouxemos temáticas relevantes que serão inseridas no dia a dia das empresas e que conectam com o empresário e faz com o que ele volte ao trabalho e coloque em prática, trazendo um ambiente inovador e um olhar para longevidade dos seus negócios”, ressaltou Alessandro.

Painéis

Considerado o maior evento empresarial do Espírito Santo, o Fórum permitiu aos participantes acesso à conhecimentos avançados com especialistas de renome nacional.

Os painéis promoveram bate-papo em torno de gestão, novas tecnologias, inclusão e diversidade, propósito e muito mais. No painel I, com o tema “Inovar a Governança ou governar a Inovação?” a especialista em Transformação Digital, Lisiane Lemos, destacou a importância da diversidade e inclusão nas organizações. A inovação na governança passa pela digitalização e também pela inclusão de pessoas diferentes, que podem aumentar em até 30% a produtividade da empresa”, frisou.

No tema “Desafios da Longevidade para as Empresas” discutido no Painel II, o diretor de Negócios no Clube Atlético Mineiro, Leandro Figueiredo, reforçou que o conhecimento está longe de ser a chave da longevidade do negócio. “Ele é apenas uma ferramenta. O que diferenciar o seu negócio de ir adiante ou não é a forma como você utiliza”, pontuou.

Palestra magna

Uma das palestras mais esperadas foi do CEO do Rock in Rio, Luiz Justo, que falou sobre como empreender sonhos e proporcionar experiências únicas, como o maior festival de música do mundo.

“São 37 anos de história de Rock in Rio, construindo experiência, olhando para a jornada do cliente, sempre com esse olhar de como fazer um Rock in Rio cada ano melhor. Espero ter inspirado esses empreendedores incríveis do Espírito Santo”, disse.

 

CEO do Rock in Rio, Luiz Justo, compartilhou em sua palestra sobre o modelo de negócios do evento.


Certificação de Carbono Free

O Fórum IEL de Gestão 2022 foi o primeiro evento no Espírito Santo com certificado de Carbono Free. Para neutralizar as 3,5 toneladas de emissão de carbono produzidas no evento, foram adquiridos créditos certificados de carbono de projetos de substituição de combustível fóssil por biocombustíveis.

Adicionalmente, serão plantadas 140 árvores, que além, de retirarem a mesma quantidade de carbono da atmosfera, ainda contribuirão para o aumento da cobertura florestal e da biodiversidade. A certificação se deu por meio de uma parceria com o Carbon Free Brasil.

Melhores empresas para se trabalhar

Durante o evento foram divulgadas as 15 melhores empresas para se trabalhar no Espírito Santo, segundo o Great Place To Work (GPTW). Esta é a quinta edição do ranking no Espírito Santo, que contou com a inscrição de 30 empresas, que representam cerca de 22 mil funcionários.

Entre as empresas de pequeno porte (até 99 funcionários), as melhores para se trabalhar no Espírito Santo são Embracon, Sistema OCB-ES, Kaizen Inteligência Comercial, Prosperi, Rhopen e Inflor.

Considerando as empresas de médio porte (de 100 a 999 funcionários), as melhores, de acordo com o GPTW ES, são Unimed Sul Capixaba, Elkem, Trustly, ISH, Log-In e Supergasbras. Já entre as grandes empresas (mais de mil funcionários), as melhores são Extrafruti, Findes e Grupo Coutinho.

“É a partir deste tipo de posicionamento que a Findes consegue atrair cada vez mais talentos, que vão se engajar e o nosso propósito será, de fato, concretizado”, destacou 0 diretor-geral da Findes, Roberto Campos de Lima, sobre a conquista.

Clique aqui e confira como foi a premiação! 

Os resultados do ranking capixaba foram apresentados pelas consultoras de Projeto e Relacionamento do GPTW no Rio de Janeiro, Marcela Pena e Adriana Oliveira, durante o Fórum IEL de Gestão.

O GPTW é uma consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. Certifica e reconhece há mais de 30 anos os melhores ambientes de trabalho em 109 países ao redor do mundo.

Anuário das 200 Maiores e Melhores do Estado

O Fórum também foi palco do lançamento do 26º Anuário IEL que reúne as 200 Maiores e Melhores empresas capixabas. A publicação chega em 2022 apresentando o maior número de balanços com demonstrações contábeis de todas as edições.

A cada ano, o IEL mobiliza-se em busca de referenciais, empresas e pessoas que são convidadas a contribuir com artigos, histórias, vivências e cases enriquecedores nos seus 10 eixos temáticos.

Para elaborar o ranking das 200 maiores empresas, foi utilizado o critério da receita operacional líquida, um indicador da contribuição da empresa para a sociedade em termos de recursos gerados com a venda de produtos e serviços.

Acesse aqui a edição digital e confira o ranking completo!

 

Entre os segmentos analisados, a indústria apresentou ROL de R$ 99 bilhões, o que representa 59% do montante das 200 maiores. Em seguida, vem o comércio, com R$ 41,6 bilhões (24,8%), e serviços, com R$ 26 bilhões (15,5%). O agronegócio somou R$ 1,1 bilhão, correspondendo a 0,7% do indicador.

Quanto ao número de empresas, 98 eram do setor de serviços (49%), enquanto 50 eram da indústria (25%); 48 do comércio (24%), e quatro do agronegócio (2%). Geograficamente, a maioria das empresas estava localizada na Grande Vitória (141 empreendimentos), onde também havia maior concentração da receita, com valores extrapolando os R$ 152bilhões (90,8% do ROL total).

Destaque para Petrobras UN-ES, reconhecida como Maior Empresa e Maior Indústria no Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo por mais um ano consecutivo.

 

Confira alguns registros do evento!

Por Natália Magalhães

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Anuário IEL-ES: 200 maiores empresas do Espírito Santo somam R$ 102 bilhões

A receita operacional líquida (ROL) das 200 maiores empresas do Espírito Santo totalizou mais de R$ 102 bilhões em 2020. É o que revela o levantamento apresentado no “Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo” de 2021, lançado nesta quinta-feira (02) pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES).

A publicação analisa os balanços de empresas de quatro setores diferentes: indústria, comércio, serviços e agronegócio, representando 39 atividades econômicas.

Dos R$ 102 bilhões, 55,9% são oriundos da indústria, 22,3% do segmento de serviços, 21,0% do comércio e 0,8% do agro. Das 200 maiores empresas, 134 estão localizadas na Região Metropolitana de Vitória. Ou seja, 67% dos grandes negócios do Estado estão localizados em apenas sete municípios capixabas.

Desde o início do estudo, em 1997, este é o segundo ano seguido de maior participação de empresas do interior do Estado, que com 66 estabelecimentos representaram 32% das 200 Maiores.

A publicação traz ainda o ranking das Melhores Empresas do Espírito Santo, a partir da análise agregada de sete indicadores, como rentabilidade do patrimônio líquido, crescimento das vendas, margem Ebitda (indicador que analisa a eficiência operacional da empresa), dentre outros. Ou seja, além de apresentar dados importantes das companhias capixabas, o Anuário traz análises e antecipa cenários ligados à economia nacional e capixaba.

25 anos do Anuário

Considerada uma das principais publicações do Estado, o Anuário comemora 25 anos de mercado reforçando as potencialidades econômicas capixabas. Com circulação no Brasil e no exterior, a revista divulga para mais de 1 milhão de leitores o importante ranking das empresas e contribui para a fomentação de investimentos.

“Para nós da Federação, ver o “Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo” comemorar 25 anos é uma grande satisfação. Afinal, estamos falando de um conteúdo rico em informações e que sempre aborda temas atuais e relevantes para a competitividade da Indústria. Neste ano, por exemplo, a publicação debate a inovação, a transformação digital, a produtividade, a infraestrutura, a logística, a agenda ESG, o ambiente de negócios, a mediação e arbitragem, e a excelência na educação regular e profissional”, aponta a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini.

A publicação apresenta um rico conteúdo, com análises, dados estatísticos, artigos de profissionais renomados e cases que atestam a importância de projetos e o crescimento da indústria brasileira. Nessa década e meia, os rankings, que englobam as maiores e melhores empresas e os maiores grupos empresariais e setoriais, tornaram-se referência para os negócios que contribuem para a economia.

“Ou seja, o material além de listar as organizações com grande peso e contribuição para o desenvolvimento local, traz análises, antecipa cenários ligados à economia nacional e capixaba e nos permite conhecer um pouco mais sobre as empresas que ajudam o Espírito Santo a crescer e gerar empregos. É um reconhecimento àqueles negócios que contribuem para tornar a indústria local ainda mais forte”, reforça Cris.

 

Conheça as maiores empresas geral:

 

1 – Petrobras – UN-ES (indústria)

ROL: 27.362.749.592,85

2 – Vale (Indústria)

ROL: 11.573.834.236,56

3 – Comexport Trading Com. Ext. (Comércio)

ROL: 6.768.642.648,35

4 – ArcelorMittal Brasil (Indústria)

ROL: 6.390.720.062,35

5 – Cisa Trading (Serviços)

ROL: 3.811.031.000,00

6 – EDP Espírito Santo (Serviços)

ROL: 3.804.732.000,00

7 – Columbia Trading (Comércio)

ROL: 2.476.191.000,00

8 – Fertilizantes Heringer (Indústria)

ROL: 2.214.192.000,00

9 – Banestes (Serviços)

ROL: 2.050.462.462,17

10 – Vix Logística (Serviços)

ROL: 1.694.798.788,21

Conheça as maiores empresas Indústria:

 

1 – Petrobras – UN-ES

ROL: 27.362.749.592,85

2 – Vale

ROL: 11.573.834.236,56

3 – ArcelorMittal Brasil

ROL: 6.390.720.062,35

4 – Fertilizantes Heringer

ROL: 2.214.192.000,00

5 – Frisa Frigorífico

ROL: 1.446.321.000,00

6 – Brametal

ROL: 1.189.112.152,00

7 – WEG Linhares Equip. Elétricos
ROL: 731.849.885,97

8 – Biancogres

ROL: 563.933.729,16

9 – Damare

ROL: 466.183.911,00

10 – Uniaves

ROL: 396.050.000,00

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Anuário do IEL-ES aponta as 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo

A Petrobras lidera novamente os rankings de Maiores Empresas Geral e Maiores Empresas Indústria. Draco Serviços é a Melhor Empresa Geral e a Alcon é a Melhor Empresa Indústria. O Maior Grupo Empresarial em atuação no Espírito Santo é a RDG Aços do Brasil

Cris Samorini, presidente da Findes, e Rodrigo Teixeira, superintendente do IEL-ES. Foto de Alexandre Mendonça Comunicação Findes

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) lançou, nesta quinta-feira (10), a 24ª edição do “Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo”. A publicação traz artigos e cases correlatos, com discussões e abordagens atuais e relevantes para a competitividade da Indústria, trazendo pautas como ambiente de negócios, associativismo, excelência na educação, infraestrutura e logística, inovação, mediação e arbitragem, produtividade, sustentabilidade ambiental e transformação digital.

“Na edição deste ano, chamo atenção para o crescimento da participação de empresas do interior no ranking das 200 maiores e melhores empresas do Espírito Santo. Saltamos de 27% para 32%, diminuindo a diferença em relação aos empreendimentos da Região Metropolitana da Grande Vitória. Incluindo todos os setores: indústria, comércio e serviço”, ressalta a presidente da Findes, Cris Samorini.

A presidente da Federação também destaca que 2020 foi um ano absolutamente atípico e derrubou todas as previsões possíveis. “Sofremos duras perdas, mas chegamos até aqui. Os empresários deram uma aula de perseverança, otimismo e reinventaram seus negócios. A Findes está atuando em sintonia com o Governo do Estado para implementar um projeto estruturado de retomada da economia, com foco em investimentos em infraestruturas e em qualificação tecnológica das empresas. Essas ações emergenciais podem alavancar as empresas capixabas”, frisou.

O novo superintendente do IEL-ES, Rodrigo Teixeira, falou sobre o plano de trabalho da entidade durante a Gestão 2020-2023. “Na nossa visão, o IEL é um grande hub de talentos. É isso que vamos trabalhar. E nesse propósito de criar um hub de talentos para que possamos fomentar as empresas de pessoas que possam transformar conhecimento em valor, nós vamos continuar trabalhando nas agendas de Educação Empresarial, que é uma vocação importante nesse processo de construção de uma empresa forte; de Gestão Empresarial, acreditamos que ela é fundamental para que possam transformar uma cultura empreendedora e uma cultura de sucesso; e vamos intensificar o relacionamento e interação universidade-empresa, pois entendemos que toda a geração de conhecimento aplicado no setor produtivo gera valor. Então, no ano de 2021, o IEL visa trabalhar nesses três pilares que são importantes para o aumento da produtividade e competitividade das corporações”, destacou.

Os rankings das Maiores Empresas Geral e Maiores Empresas Indústria são liderados mais uma vez pela Petrobras. Já no das Melhores Empresas Geral, o primeiro lugar ficou com a Draco Serviços, a empresa que atua dentro das concessionárias de automóveis do Grupo Águia Branca, enquanto o das Melhores Empresas Indústrias ficou com a Alcon, a maior usina sucroalcooleira geradora de energia elétrica do Estado, localizada em Conceição da Barra. Já o Maior Grupo Empresarial em atuação no Espírito Santo é a RDG Aços do Brasil.

Durante a cerimônia de lançamento do Anuário, realizada no Auditório da Findes e transmitido ao vivo pelo Youtube da Federação, Cris Samorini entregou os reconhecimentos as empresas juntamente com a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes, e presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Erick Musso. O governado do Espírito Santo, governador Renato Casagrande participou da cerimônia de forma virtual.

A 24ª Edição do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas do Estado do Espírito Santo tem a produção técnica do IEL-ES, do Instituto De Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), e da Faesa, responsável por elaborar as análises de desempenho financeiro e contábil das empresas participantes da publicação. A produção editorial, coordenação, edição e produção do Anuário é da Unidade de Comunicação Integrada (UCI) da Findes e da C2 Comunicação.

A versão digital da edição pode ser conferida no site do IEL-ES (ieles.com.br) e a versão impressa, de distribuição gratuita, pode ser retirada na sede da entidade, localizada no Ediício Findes, em Vitória.

Elaboração

Pela segunda edição consecutiva, a classificação das maiores empresas baseia-se na receita operacional líquida (ROL). A ROL consolidada das 200 Maiores em 2019 alcançou R$ 101,5 bilhões, cifra 4,65% menor do que a de 2018. O valor consolidado do Ebitda (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 7,9 bilhões, variação real de 19,01% na mesma base comparativa.

E o lucro líquido do exercício das 200 Maiores de 2019 atingiu R$ 5,3 bilhões, alta de 32,45% no período. A “linha de corte” da receita operacional líquida de número 200 no ranking passou de R$ 4,5 milhões em 2018 para R$ 5,5 milhões em 2019.

Avaliando o patrimônio líquido das 200 Maiores, nota-se um crescimento de 19,81%. O acesso aos dados das edições anteriores permite uma série de análises. A título de exemplo, podemos observar que, entre 1997 e 2020, a participação das empresas do interior do Estado subiu de 27% para 32% no ranking, diminuindo assim a diferença em relação aos empreendimentos da Região Metropolitana da Grande Vitória (Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória).

O levantamento apontou mais uma vez os 10 maiores grupos de empresas por patrimônio líquido. Estes são compostos por 63 empresas que obtiveram, em conjunto, um PL de R$ 7,07 bilhões em 2019, expansão de 3% sobre 2018.

Outro dado interessante é que, em 2019, o IEL passou a apurar as participantes do anuário que são empresas de base familiar, o que nos permitiu traçar importante análise comparativa dos indicadores de desempenho de Maiores e Melhores. Das 17 empresas reconhecidas como Maiores do Espírito Santo, oito são familiares (47%) e das 16 empresas que estão classificadas como Melhores, 12 têm base familiar (75%). Considerando o total de 33 reconhecimentos, há 20 empresas de base familiar, representando 61%.

Confira como foi a cerimônia virtual de lançamento:

Desempenho financeiro de 2019

A 24ª edição do ranking disponibiliza conteúdos sobre o desempenho financeiro das empresas e dos grupos empresariais com operações no Estado. Os dados, referentes ao exercício de 2019, foram analisados a partir de informações econômico-financeiras fornecidas pelas organizações, como: a receita operacional líquida, a receita operacional bruta, o resultado líquido do exercício, o patrimônio líquido, o número de empregados, a rentabilidade do patrimônio líquido, a liquidez corrente, entre outras.

* Por Fiorella Gomes

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Fórum IEL de Gestão: Fernando Henrique Cardoso critica populismo

“Não podemos abrir espaço para o populismo e para medidas mágicas”. Com esse alerta, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso discursou no painel de abertura do 2º Fórum IEL de Gestão. Sob o tema “Qual o propósito de um país?”, Cardoso analisou o cenário político que antecede as eleições presidenciais e as perspectivas e desafios para o futuro governo.

Diante de uma plateia formada por lideranças industriais, Cardoso criticou o modelo de representação partidária atual, que favorece a criação de “grupos fragmentados”. “Nossa cultura é paternalista, personalista e patrimonialista. Se um líder junta um grupo de pessoas, ganha acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV, ganha poder de barganha”, lamentou.

“O fenômeno que acontece no Brasil é global, as democracias estão abaladas. A sociedade vai aplaudir quem tome as medidas necessárias, mas sem crescimento econômico nada será resolvido. E isso não é simples. Não podemos abrir espaço para o populismo e para quem propõe medidas mágicas. Não há soluções mágicas, o que há é trabalho”, sentenciou.

Questionado pelo presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, sobre as reformas para o país, Fernando Henrique lembrou que é preciso pensar no futuro. “Reformas são difíceis na democracia, mas é preciso olhar além das opiniões imediatas. Mesmo sendo mal visto por alguns grupos, se a ameaça é generalizada, é preciso tomar medidas difíceis”, explicou o ex-presidente.

“Precisamos de um presidente que seja simples no diálogo com a sociedade, apresente capacidade de juntar as pessoas, mas também tenha experiência para lidar com o Congresso. Olhem mais para o que o candidato fez, não apenas para o que diz. Governar é mais que saber falar, é respeitar o outro, praticar a tolerância numa democracia”, adiantou Cardoso.

Na análise econômica, o ex-presidente lembrou o exemplo da Coreia do Sul e priorizou a agenda da produtividade. “A nova matriz econômica foi um desastre porque não adianta aumentar o consumo se não há produtividade. Nosso desafio é retomar o investimento e a competitividade, o que também exige capacitação e educação”, avaliou Fernando Henrique.

Por Rafael Porto

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