Confira o artigo sobre Associativismo publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O associativismo é inerente ao ser humano. Nossa evolução demonstra a relevância das associações para o desenvolvimento da sociedade, pois essas entidades fazem parte do nosso dia a dia de forma tão natural que nem percebemos o quanto influenciam nossas vidas. De organizações econômicas entre países até os condomínios em que moramos, tudo passa pelo associativismo.

No meio empresarial temos diferentes nomenclaturas para definir o agrupamento de empresas, como sindicatos empresariais, associações comerciais, cooperativas, joint ventures, clusters, entre outros.

Independentemente do termo, as estratégias definem uma iniciativa que reúne um grupo de empresas ou pessoas com o objetivo principal de superar dificuldades comuns e gerar benefícios econômicos, sociais ou políticos.

O associativismo empresarial  é uma ferramenta para elaborar estratégias competitivas coletivas que, se bem utilizadas, servirão para alcançar o crescimento dos envolvidos no processo.

É por meio do associativismo que as empresas conseguem se organizar, identificar seus desafios e criar soluções de forma que consigam ampliar sua produtividade, inovação e desenvolvimento de mercados. E essas organizações contribuem para melhoria do ambiente de negócios, em situações que, individualmente, as empresas não teriam a mesma representatividade.

Além disso, as empresas passam a ser protagonistas nos processos de decisão de ações setoriais, na defesa dos interesses do setor perante o poder público, nas relações com a sociedade e negociações coletivas, assim como passam a ter acesso a informações qualificadas e acesso diferenciado a serviços oferecidos pela associação e podem expandir sua rede de relacionamento com outras indústrias e fornecedores do setor.

Os motivos pelos quais as empresas optam por unir forças em prol de um objetivo comum são inúmeros, uma vez que o associativismo, se bem conduzido, oportuniza um crescimento organizacional de grandes proporções, buscando estabelecer um relacionamento de parceria entre as empresas.

Muitos empresários, ao não participar de associações, usam argumentos como “o segredo é a alma do negócio”, “o meu concorrente deve desaparecer” e até mesmo “aquela associação não faz nada”. No entanto, ter uma forma de produção única ou ficar sozinho em um determinado mercado não é garantia de sucesso.

O êxito das associações está justamente na participação dos empresários, de forma que estes reconheçam o poder da coletividade na contribuição para o êxito individual. Estar em uma associação não garante sucesso de uma organização, mas sem dúvidas ajuda o empresário a conquistar esse objetivo.

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Bruna Rabelo Lozer. Coordenadora da área sindical da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e gestora do Programa de Desenvolvimento Associativo no Espírito Santo; Graduada em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pela Fucape Business School.

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