Série 200 Maiores e Melhores – Gestão da Cadeia de Suprimentos

Confira o artigo sobre Gestão da Cadeia de Suprimentos publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Destaque quando o assunto é logística e comércio exterior, as empresas exportadoras do Espírito Santo estão cada vez mais competitivas. Por isso, o assunto logística tem sido muito estudado e é tema de debates dentro do nosso Estado, é daí que vem grande parte da nossa economia.

Dependendo da localização da empresa e do tipo de produto que ela comercializa, a cadeia logística é um fator crítico. Produtos perecíveis, por exemplo, requerem cuidados extras. Por isso, o peso da logística no custo da produção varia de acordo com a realidade da empresa, sendo mais ou menos importante, mas nunca indiferente.

Com o objetivo de resolver os entraves logísticos, os altos custos e alguns problemas nos transportes com fornecedores de outros estados, a então Aracruz Celulose (atual Fibria) iniciou esse processo de atração e criação de fornecedores locais com qualidade, preços competitivos e competência para atender às grandes empresas. Inicialmente, essa ação tinha o objetivo de solucionar algumas necessidades da Aracruz Celulose, mas logo vimos que isso seria interessante para outras indústrias.

Com essa ideia, procuramos a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e nasceu o Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor). A partir daí os fornecedores capixabas passaram a ter acesso e contato com as grandes plantas industriais atuantes no Espírito Santo, como a própria Aracruz Celulose, que hoje é a Fibria, e também com ArcelorMittal, Vale, Petrobras, Chemtrade, Cesan, EDP, Samarco e TechnipFMC. Além disso, os fornecedores tiveram a oportunidade de se qualificar, conquistaram certificações importantes, investiram em novas técnicas de trabalho e até conseguem fornecer  cotações e preços melhores para as empresas.

Ao longo desses anos, a competitividade dos fornecedores aumentou e hoje eles já trabalham com compradores no âmbito nacional e internacional. Além disso, as grandes indústrias também tiveram melhora nos seus desempenhos, alinharam e melhoraram seus processos e podem oferecer um produto final ainda melhor para a sociedade como um todo. Por isso, só podemos concluir que todos saem ganhando no processo de qualificação, inclusive a população.

Acesse o Anuário completo!

Luis Soares Cordeiro; Presidente da Estel Serviços Industriais.

Read More

Série 200 Maiores e Melhores – Lean Office: o pensamento enxuto aplicado nas áreas administrativas

Confira o artigo sobre Lean Office publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O cenário do mercado atual traz novos desafios, que colocam as empresas nacionais de pequeno, médio e grande portes na corrida pelo aperfeiçoamento da qualidade da gestão, do aumento da competitividade e da produtividade, e da implementação de estratégias de inovação.

Em meio a todas essas mudanças no mercado e, consequentemente, na concorrência da indústria mundial, o Brasil se encontra diante de grandes oportunidades para o aumento da competitividade. O conceito enxuto procura envolver e integrar não só a manufatura, mas também todas as partes de uma organização, com o objetivo de eliminar desperdícios e aumentar a agregação de valor. Dessa forma, a empresa passa a atender às necessidades de seus clientes em menos tempo, com alta qualidade e baixo custo (GUINATO, 2000).

O pensamento enxuto aplicado nas áreas administrativas é de vital importância, principalmente quando se constata que 60% a 80% de todos os custos envolvidos para satisfazer à demanda de um cliente são de natureza administrativa (TAPPING; SHUKER, 2010).

A metodologia em Lean Office, desenvolvida pelo Instituto Euvaldo Lodi – Núcleo Central, resume as principais técnicas e ferramentas utilizadas para tornar enxuto um espaço de escritório, com instrumentos que definem e delimitam o caminho da administração de um ambiente informacional com base na mentalidade Lean.

O Lean Office IEL é um produto de caráter inovador, desenvolvido através de um Modelo de Intervenção/Método de Trabalho específico, a partir de dois elementos centrais: resultado e método, para apoiar o aumento da competitividade e o desenvolvimento da indústria brasileira, unindo e utilizando de forma sinérgica ferramentas importantes para buscar a excelência operacional das empresas.

O produto é direcionado para aplicação em áreas administrativas e/ou em atividades de apoio e serviços para as empresas que querem agilizar seus processos, reduzir os custos operacionais e implantar um sistema de melhoria contínua para atuarem em mercados de alta competitividade.

Para atender às diversas exigências e necessidades do mercado, o IEL criou três diferentes soluções: O método de trabalho já foi aplicado em unidades do Sistema Indústria (federações e departamentos regionais do Sesi e do Senai), em média e grande indústria e também na administração pública. Foram alcançados os seguintes resultados:

– Redução de 56% do tempo (horas) de permanência do cliente na unidade de atendimento de saúde ocupacional;

– Redução de 63% da quantidade de atividades durante o atendimento ao trabalhador na unidade de atendimento de saúde ocupacional;

– Redução de 196 horas/ano na conferência das pautas dos professores;

– Redução de 100% das ligações para buscar informações que estão disponíveis no sistema de atendimento;

– Aumento da execução orçamentária de 73,6% para 95% na projeção anual;

– Crescimento das licitações com êxito de 50% para 75%;

– Redução do lead time de compra em cinco dias úteis;

– Padronização de documentações e controles;

– Redução de 55% do tempo total de permanência do candidato no ambulatório;

– Aumento do Prazo Médio Pagamento – PMP ao fornecedor, de 21 para 25 dias.

Acesse o Anuário completo!

Por: Jakeline Postai, Natianne Araujo, Paula Amaral e Thiago Menezes

Read More

Série 200 Maiores e Melhores – Associativismo como estratégia competitiva

Confira o artigo sobre Associativismo publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O associativismo é inerente ao ser humano. Nossa evolução demonstra a relevância das associações para o desenvolvimento da sociedade, pois essas entidades fazem parte do nosso dia a dia de forma tão natural que nem percebemos o quanto influenciam nossas vidas. De organizações econômicas entre países até os condomínios em que moramos, tudo passa pelo associativismo.

No meio empresarial temos diferentes nomenclaturas para definir o agrupamento de empresas, como sindicatos empresariais, associações comerciais, cooperativas, joint ventures, clusters, entre outros.

Independentemente do termo, as estratégias definem uma iniciativa que reúne um grupo de empresas ou pessoas com o objetivo principal de superar dificuldades comuns e gerar benefícios econômicos, sociais ou políticos.

O associativismo empresarial  é uma ferramenta para elaborar estratégias competitivas coletivas que, se bem utilizadas, servirão para alcançar o crescimento dos envolvidos no processo.

É por meio do associativismo que as empresas conseguem se organizar, identificar seus desafios e criar soluções de forma que consigam ampliar sua produtividade, inovação e desenvolvimento de mercados. E essas organizações contribuem para melhoria do ambiente de negócios, em situações que, individualmente, as empresas não teriam a mesma representatividade.

Além disso, as empresas passam a ser protagonistas nos processos de decisão de ações setoriais, na defesa dos interesses do setor perante o poder público, nas relações com a sociedade e negociações coletivas, assim como passam a ter acesso a informações qualificadas e acesso diferenciado a serviços oferecidos pela associação e podem expandir sua rede de relacionamento com outras indústrias e fornecedores do setor.

Os motivos pelos quais as empresas optam por unir forças em prol de um objetivo comum são inúmeros, uma vez que o associativismo, se bem conduzido, oportuniza um crescimento organizacional de grandes proporções, buscando estabelecer um relacionamento de parceria entre as empresas.

Muitos empresários, ao não participar de associações, usam argumentos como “o segredo é a alma do negócio”, “o meu concorrente deve desaparecer” e até mesmo “aquela associação não faz nada”. No entanto, ter uma forma de produção única ou ficar sozinho em um determinado mercado não é garantia de sucesso.

O êxito das associações está justamente na participação dos empresários, de forma que estes reconheçam o poder da coletividade na contribuição para o êxito individual. Estar em uma associação não garante sucesso de uma organização, mas sem dúvidas ajuda o empresário a conquistar esse objetivo.

Acesse o Anuário completo!

Bruna Rabelo Lozer. Coordenadora da área sindical da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e gestora do Programa de Desenvolvimento Associativo no Espírito Santo; Graduada em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pela Fucape Business School.

Read More