Série 200 Maiores e Melhores – Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) como diferencial de competitividade

Confira o artigo sobre Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

A Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) e a promoção da saúde dos trabalhadores têm sido cada vez mais percebidas no meio empresarial como diferencial de competitividade, pois contribuem com a redução dos custos com a saúde e diminuem afastamentos por motivos de doença e acidentes de trabalho, possibilitando o aumento da produtividade da empresa.

Em pesquisa realizada em 2016 pelo Serviço Social da Indústria com cerca de 500 empresas de médio e grande portes, 71,6% afirmaram a importância em investir na gestão da segurança e saúde do trabalho e 61%, na promoção da saúde do trabalhador, sendo que as principais razões para esse grau de atenção são a preocupação pelo bem-estar do trabalhador e a prevenção dos acidentes de trabalho.

Alinhado a essa demanda da indústria e ao objetivo do Sesi em contribuir com a elevação da produtividade por meio da promoção do ambiente de trabalho saudável e seguro, foram realizadas no 1º semestre de 2018 ações destinadas à inovação em Segurança e Saúde do Trabalho, com atuação em rede com oito Institutos Sesi de Inovação.

Foram identificadas 41 ideias de projetos para indústria, além de realização de oito seminários de Gestão de SST para o eSocial, com a participação de cerca de 800 profissionais. Para apoiar a indústria na gestão estratégica da Segurança e Saúde no Trabalho e atendimento às exigências do eSocial, como análise de riscos e higiene ocupacional, foi lançada a plataforma digital Sesi Viva+ para a gestão de programas e serviços voltados à saúde, gerando informações para tomada de decisões sobre investimentos em segurança e saúde dos trabalhadores na indústria.

No cenário da Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho destaca-se a AMG Engenharia LTDA, empresa capixaba que atua nos segmentos de mineração, petróleo, siderurgia, obras portuárias, saneamento e construções industriais em geral. A empresa tem 30 anos de conquistas e seu sucesso se deve aos pilares de sua gestão: Qualidade, Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente.

O Sistema de Gestão Integrado é uma prova do compromisso contínuo da AMG com a Qualidade, Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente – SMS, e esta crescente evolução em suas práticas e cultura de SMS vem sendo reconhecida e consolidada com os prêmios recebidos ao longo dos anos.

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Julio Augusto Zorzal dos Santos; Diretor de saúde e Segurança na indústria do Sesi ES.

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Série 200 Maiores e Melhores – Produtividade: o caminho para o crescimento da indústria

Confira o artigo sobre a importância da Produtividade para as indústrias publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

O cenário econômico enfrentado pela indústria brasileira é desafiador. Seja por conta de variáveis macroeconômicas do país, seja por aspectos microeconômicos das próprias empresas, o nível de competitividade do Brasil perante as grandes potências mundiais ainda enfrenta barreiras que precisam ser vencidas.

Entre as principais variáveis que devem ser tratadas, a produtividade é, sem dúvida, um destaque. Levantamento feito pela FGV mostra que a produtividade do trabalhador brasileiro caiu para US$ 16,80 por hora trabalhada. A título de comparação, um trabalhador na Alemanha produz US$ 64,40 por hora.

Como forma de melhorar esse cenário, as empresas necessitam investir constantemente na qualificação de sua mão de obra, incorporar métodos e ferramentas que reduzam perdas e otimizem produção, além de investir de modo constante em inovação para agregar valor a seus produtos.

Como estratégia para potencializar a aplicação de seus investimentos e obter resultados melhores, empresas têm buscado parcerias com instituições de ensino, tecnologia e inovação. Entre essas instituições está o Senai.

Criado com a missão de contribuir com a competitividade da indústria brasileira por meio da educação, tecnologia e inovação, o Senai investiu nos últimos anos na criação de soluções que gerem um alto impacto a um baixo custo para as empresas.

Curso de Lean Manufacturing, incorporação de ferramentas de empreendedorismo e inovação nos cursos técnicos oferecidos, além de consultores especializadas que otimizam processos produtivos, são exemplos de soluções nas quais se pode medir o impacto econômico gerado. Um dos principais exemplos de sucesso é o Programa Espírito Santo Mais Produtivo (ES + Produtivo).

Implementado em parceria com o Sebrae/ES, o programa visa a atender mais de 500 empresas até 2020 com soluções que gerem ganhos de produtividade expressivos, em curto prazo e a um baixo custo. Os resultados alcançados até o momento demonstram ganhos médios de produtividade de 123% nos processos em que a metodologia é aplicada. Em termos financeiros, a empresa que investe no ES + Produtivo tem conseguido um payback médio de dois meses.

Essa ação tem sido a base para que as empresas avancem com soluções mais complexas, incorporando tecnologias da chamada quarta revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0. Incorporar sistemas inteligentes conectados à nuvem para apoio ao processo decisório e criar um gêmeo digital do processo produtivo (digital twin) são exemplos de tecnologias que empresas estão adotando para aumentar o desempenho de três indicadores estratégicos: produtividade, flexibilidade e previsibilidade.

Há muito a se fazer em nosso país para melhoria do cenário econômico atual. Contudo, cabe a cada organização e a cada indivíduo entender seu papel e buscar contribuir com a melhoria e com o crescimento sustentável do ambiente em que está inserido. No que cabe ao Senai, a conexão com as demandas da indústria e a oferta de soluções atualizadas são prioridades constantes com as quais esperamos contribuir com o aumento da competitividade de nossa indústria.

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Mateus de Freitas; Superintendente do Sesi-ES e Diretor Regional do Senai-ES.

 

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Série 200 Maiores e Melhores – Petróleo e gás no Espírito Santo: oportunidades e desafios

Confira o artigo sobre as oportunidades e desafios do setor de Petróleo e gás no Estado publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

A exploração de petróleo no Espírito Santo teve início em terra, em 1957, na região norte do Estado, sendo que o grande salto na produção de petróleo e gás ocorreu com a descoberta dos campos no mar, em águas profundas, no período de 2000 a 2005, com grandes investimentos em exploração, principalmente, pela Petrobras e pela Shell.

O setor de petróleo e gás é o principal do Estado, responde por 28% do valor de transformação Industrial capixaba, adquirindo cerca de R$ 3 bilhões por ano da cadeia de abastecimento, incluindo bens e serviços, além de contribuir com royalties e participações especiais, que em 2016 representou R$ 1,68 bilhão, sendo R$ 1 bilhão destinado ao Governo do Estado e o restante, às prefeituras. Adiciona-se a tudo isso a reserva de cerca de 2 bilhões de barris, em terra e no mar, transformando o Espírito Santo em uma província estratégica para o setor.

No mês de abril de 2018, a produção no Estado atingiu 363.975 bpd de petróleo e 9.186 mil m³/d de gás natural em 83 poços produtores no mar e 301 em terra, sendo o Espírito Santo o 2º maior produtor de petróleo do Brasil, com 14% do total. A produção no mar, pelas operadoras Petrobras e Shell, através de sete plataformas (uma fixa e seis móveis, tipo FPSO – Floating Production Storage and Offloading), representa, atualmente, mais de 95% do total.

Dentro desse contexto foi criado em 2013 o FCP&G – Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, para articular e apoiar as ações das organizações que atuam no Estado, visando a aproveitar as oportunidades para gerar negócios, empregos, inovação e desenvolvimento com sustentabilidade.

A governança do FCP&G é exercida por um Comitê Estratégico constituído pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), Petrobras, Shell, Equinor e Findes, que é responsável pela coordenação executiva.

O FCP&G atua em quatro frentes de trabalho: Geração de Oportunidades e Atração de Investimentos; Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços (Demandas Tecnológicas); Desenvolvimento, Qualificação e Certificação; e Promoção e Divulgação, envolvendo 32 participantes, entre governo, entidades de classe, operadores, fornecedores e instituições de ensino.

No aspecto de Geração de Oportunidades e Atração de Investimentos, o FCP&G está inserido no ambiente de negócios do setor, envolvendo operadoras, afretadoras, detentores de tecnologia e empresas de logística. Muitas conquistas foram alcançadas.

Empresas capixabas estão se tornando referência em fabricação de equipamentos para operação em águas profundas, prestando serviços de montagem e manutenção Industrial de elevado nível de complexidade, sendo reconhecidas pelos clientes.

Quanto ao Desenvolvimento de Novos Produtos e Serviços (Demandas Tecnológicas), com apoio da Petrobras, que acreditou e deu oportunidades às empresas capixabas, há 29 projetos em desenvolvimento, sendo que sete estão em fase de testes, com a participação de 17 fornecedores. Além desses projetos, outros dois já se transformaram em produtos e estão sendo comercializados com excelente receptividade no mercado. O maior objetivo desse grupo é aumentar o número de instituições credenciadas na Agência Nacional de Petróleo (ANP), visando a utilizar os recursos da cláusula de 1% da receita obtida com a produção de óleo e gás para P&D.

O grupo de Desenvolvimento, Qualificação e Certificação tem objetivo de promover o desenvolvimento das competências e das capacidades profissionais e das organizações do Espírito Santo para que obtenham inserção qualificada nas oportunidades de trabalho, de captação de recursos e de fornecimentos de bens e serviços criados pelos encadeamentos produtivos do setor de petróleo e gás.

Com o objetivo de promover o setor de petróleo e gás no Estado do Espirito Santo, divulgar as oportunidades para as empresas que atuam na cadeia produtiva e os benefícios do fortalecimento do setor para a sociedade capixaba, o grupo de

Promoção e Divulgação atua através de clipping diário e newsletter semanal. Estão em construção uma cartilha com passo a passo para quem deseja ser um fornecedor e a realização de um ciclo de formação com encontros teóricos sobre o setor de P&G no Estado.

Cada frente de trabalho tem suas metas definidas com respectivos planos de ação, que são monitorados mensalmente através de reuniões, alternando de anfitrião a cada reunião, procurando uma maior articulação entre os envolvidos e, também, permitindo que todos tenham conhecimento das competências instaladas no Estado.

Exploram e produzem petróleo e gás no Estado diferentes operadoras, destacando-se Petrobras, Shell, Equinor, Vipetro, Central Resource e PetroSinergy. Com as rodadas de licitação de blocos, promovidas pela ANP em 2017, novas empresas passaram a atuar no Estado, destacando a ExxonMobil, Repsol, CNOOC, Imetame, Ubuntu e Ber-tek, representando uma grande expectativa para ampliação de oportunidades e negócios para a cadeia de abastecimento. Até 2022 somente a Petrobras investirá R$ 10 bilhões no Estado.

Para alcançar essas metas, diversas ações têm sido realizadas, destacando os encontros de negócios, seminários, visitas técnicas, palestras e participação em feiras e congressos. A aproximação com as operadoras e afretadoras que atuam no Estado tem permitido um melhor conhecimento das oportunidades e da forma de participar.

A integração com as instituições de ensino tem propiciado a melhoria dos conhecimentos. Na participação em eventos fora do Estado, os representantes do FCP&G têm criado um networking diferente, divulgando as competências anteriormente desconhecidas nesse ambiente de negócio.

Deve-se ressaltar que muito foi feito, mas temos muitas oportunidades ainda não vislumbradas. Importante lembrar que um fornecedor da cadeia de petróleo e gás não é local, é mundial, pois os envolvidos nesse ambiente atuam de forma globalizada.

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Durval Vieira de Freitas; Gerente de petróleo e gás da Findes e coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás.

 

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Chuva não desanima e #Repense é sucesso entre empresários e jovens

Nem mesmo a forte chuva foi capaz de desanimar as mais de 200 pessoas que estiveram presentes na sede do Sistema Findes para o #Repense, na última sexta-feira (09). Durante 12 horas, empresários e jovens discutiram sobre o futuro das profissões, novo mercado de trabalho e as transformações ocasionadas pelas novas tecnologias e a inovação.

Ao todo, o festival de empreendedorismo do Cindes Jovem e do IEL-ES, contou com duas grandes palestras, 20 workshops e 1 meetup, momentos de muita aprendizagem, troca de informações, experiências e networking.

Quem participou, curtiu e até pediu mais. Caso da instrutora do Senai, Wandersam Carla Ferreira Nunes.

“O Repense para mim foi super bacana, super especial, porque eu realmente pude repensar sobre minha carreira, sobre o profissional do futuro. Para mim, que trabalha com alunos em formação técnica, é essencial. Estou buscando aqui informações para mostrar para eles um caminho mais dentro da nossa realidade. A importância do profissional que pensa não só tecnicamente, mas que consiga analisar e trabalhar com várias habilidades, como as relações interpessoais; estar antenado com as novas tecnologias, buscar formas diferentes de aprendizados e execução de coisas”, contou.

Pela manhã, o technology strategist da Microsoft, Marcelo Piassarollo, falou sobre a interação entre tecnologia e o futuro das profissões. Com a palestra “Futurismo: as novas tecnologias e o seu emprego em cheque”, ele frisou que a Revolução 4.0 não é um futuro distante e que ela já está em curso, ressaltou a necessidade dos profissionais buscarem qualificação, informação e conhecimento para continuar inseridos no mercado de trabalho e se adaptarem ao uso de tecnologias.

Já a tarde, o co-fundador da mineira Wäls Cerveja Art, José Felipe Carneiro, trouxe toda a sua irreverência e as muitas histórias na bagagem para contar. Em um bate-papo descontraído com o público, ele apresentou o caminho percorrido pela empresa de sua família, adquirida nos anos 2000 pela grande Ambev. Em como se tornaram o braço de inovação e tecnologia da multinacional de bebidas e como buscam sempre mais conhecimento e conhecer o seu mercado, criando novas receitas, ganhando não apenas o Brasil, mas também o mundo. Uma palestra rica com um significado essencial para quem quer empreender: nunca desista dos sonhos e persiga sempre as suas metas; sonhe, mas sempre se mantenha na realidade.

  • Confira em fotos como foi o evento: 

#REPENSE

Workshops

Nos workshops, o público pode escolher o tema que tinha maior afinidade e interesse, dentre um leque de assuntos do momento ligados à 4ª Revolução Industrial. Robótica com Arduino, Big Data e Inteligência de Dados, Building Information Modelling, Prototipação com a Impressora 3D, são alguns dos temas do evento. As redes sociais e novas mídias também tiveram espaço para discussão no #Repense, com temas como Gestão de Mídias Sociais, Design Thinking, Como construir uma Carreira com propósito usando o Netflix, Linkedin Like a Boss, Do iphone para Hollywood. Vídeos profissionais com o Smartphone e Conteúdo é Rei – Marketing de Conteúdo.

Meetup

No meetup com Rodrigo Miranda, o público pode conhecer a história das empresas Zaitt e Shipp Delivery, que utilizaram a tecnologia em favor da boa experiência do consumidor no processo de compra e recebimento do produto. A Zaitt é a primeira loja 100% autônoma da América Latina, que simplifica o processo de compra do usuário: o estabelecimento é automatizado por um aplicativo para smartphone, que possibilita fazer compras no mercado que funciona 24 horas, sem fila, sem caixa e sem funcionários. Já a Shipp Delivery é o primeiro delivery do Brasil que entrega de um tudo. Por meio de um aplicativo de smartphone, os consumidores veem seu dia a dia simplificado, os estabelecimentos veem sua capacidade logística aumentada e, que precisa de uma renda como entregador, tem uma possibilidade de trabalho.

Repensando a Findes

Os espaços da Findes também foram repensados para receber o público durante todo o dia. O Núcleo de Criação da Unidade de Comunicação Integrada (UCI) da Findes criaram toda uma identidade visual para que os participantes pudessem interagir com alguns locais, como o painel de entrada do prédio e a adesivagem que levava os participantes aos locais de palestra e workshop, dando-lhes as boas-vindas.

Por Fiorella Gomes

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Série 200 Maiores e Melhores – A Câmara de Mediação e Arbitragem da Cindes/Findes

Confira o artigo sobre a Câmara de Mediação e Arbitragem publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Vivemos um período de grandes transformações, e as empresas estão demandando efetividade e segurança jurídica para a resolução dos seus conflitos. A mediação e a arbitragem não são tendências novas ou inovadoras. A primeira já estava prevista no

Código de Hamurabi (1694 a.C.) e, por sua vez, algo similar à arbitragem já existia no período das “corporações de mercadores” (Idade Média), tendo os cônsules autonomia para dirimir os conflitos entre os associados. No Brasil, a arbitragem já se fazia presente nas Ordenações Filipinas (1595), bem como no artigo 294 da primeira parte do Código Comercial (1850).

Importante consignar que não se deve confundir mediação e arbitragem com um enfrentamento ao Poder Judiciário ou ao Ministério Público. Ao contrário, o que se busca é colaborar com a Política Nacional do Conselho Nacional de Justiça (Resolução nº 125/2010) e do Conselho Nacional do Ministério Público (Resolução nº 118/2014), que fomenta, diante da complexidade da sociedade moderna, o tratamento adequado de resolução de conflitos.

Para entender melhor essa política nacional do Poder Judiciário, o ponto de partida é o “Relatório Justiça em Números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que apresenta uma série histórica de dados estatísticos de todos os segmentos do Poder Judiciário brasileiro. No ano de 2016, tramitaram, no Poder Judiciário, 79,7 milhões de processos e, hoje, estamos próximos de 100 milhões de processos em estoque.

A conclusão é que, mesmo com muita boa vontade e esforço, o Judiciário não conseguirá reduzir o tempo de duração de um processo, hoje estimado em 10 (dez) anos, mesmo com o CNJ apontando elevação na produtividade dos magistrados. Como afirmou Carlos Alberto Carmona: “Que ninguém se confunda: a arbitragem não progride à sombra de eventuais dificuldades do Poder Judiciário”. Para que a cultura da mediação e da arbitragem possa florescer na sociedade capixaba, o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público é essencial.

Por sua vez, a arbitragem está prevista na Lei nº 9.306/1996 (alterada pela Lei nº 13.129/2015) e seu conceito pode ser extraído do Manual de Mediação Judicial do CNJ: “A arbitragem pode ser definida como um processo eminentemente privado – isto porque existem arbitragens internacionais públicas-, nas quais as partes ou interessados buscam o auxílio de um terceiro, neutro ao conflito, ou de um painel de pessoas sem interesse na causa, para, após um devido procedimento, prolatar uma decisão (sentença arbitral) visando a encerrar a disputa”.

A mediação e a arbitragem são utilizadas largamente no mundo, sendo que, no Brasil, o Estado de São Paulo é referência nacional com as Câmaras de Arbitragem da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e a do Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

A arbitragem representa vantagens para o empresariado, porquanto, por exemplo, tem cláusula de sigilo; as partes têm autonomia para escolher os árbitros; não demanda a complexidade da interpretação das regras processuais; e não cabe recurso da sentença arbitral, estando garantidos os princípios do contraditório, da ampla defesa e da igualdade entre as partes.

Para a criação da Câmara Cindes/Findes, buscamos a orientação da Câmara de Arbitragem da Fiesp e copiamos toda a sua estrutura. Entretanto, quanto à escolha dos árbitros, seguimos o modelo de lista adotado como sistema padrão do ICDR de Nova York (braço internacional do AAA, maior instituição de arbitragem dos Estados Unidos), também implementado como Modelo do Tratado Bilateral de Investimentos na Holanda, ou seja, seguimos a forma mais moderna de escolha de árbitros do mundo.

Os honorários dos mediadores e árbitros seguem a realidade econômica do Estado do Espírito Santo. A duração de uma arbitragem, pela lei, será de seis meses, mas, em auto composição entre as partes e o árbitro, tal demanda pode ser estendida para um ano, mesmo com a realização de perícia.

Para se candidatar a ser mediador ou árbitro, na Câmara Cindes/Findes, é preciso comprovar a participação, como advogado, em três processos em mediação ou arbitragem, ter formação em mediação ou arbitragem, bem como submeter para validação seu currículo ao Conselho Superior da Câmara, órgão integrado por profissionais com formação em mediação e arbitragem, todos indicados pela academia jurídica e pelas Federações do Espírito Santo. Por fim, temos notícias de que, em vários contratos, já consta a convenção de arbitragem da Câmara Cindes/Findes.

Concluindo, somente com “segurança jurídica” o empreendedor poderá exercer sua função social através das empresas, para garantir a manutenção dos valores fundamentais listados na Constituição Federal (cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, desenvolvimento nacional e a erradicação da pobreza). A Câmara de Mediação e Arbitragem é uma iniciativa da Cindes/Findes para o Estado do Espírito Santo.

Acesse o Anuário completo!

Luiz Cláudio Allemand. Advogado, mestre em Direito, ex-ouvidor e conselheiro do CNJ e presidente da Câmara Cindes/Findes.

 

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Descubra os cursos de capacitação disponíveis no IEL para o mês de novembro

Confira os cursos disponíveis para inscrição em novembro no IEL-ES

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) mais uma vez abre o mês recheado de oportunidades de capacitação para os profissionais de diversos segmentos. Isso porque em novembro estão disponíveis seis cursos de curta-duração para os interessados em aprimorar o currículo e se atualizar em um mercado de trabalho cada vez mais exigente.

Esses cursos têm carga horária entre 16 e 20 horas  e são destinados aos profissionais que pretendem aprimorar a gestão empresarial ( Planejamento e Gestão estratégica); revisar políticas de compras (Gestão de logística, compras e estoque); montar uma estrutura eficiente de custos (Gestão de custo e formação de preço de venda) ou conhecer as normas básicas para atuar no comércio exterior (Importação e Exportação: rotinas e procedimentos).

Ainda, no IEL há oportunidades para os que querem fazer um aprimoramento pessoal e profissional (Ferramentas de Neurocoaching para Liderança) ou adquirir técnicas para encantar o cliente (Excelência no atendimento: um diferencial competitivo para seu negócio).

Local e valores

Os cursos serão ministrados no Centro de Treinamento Empresarial IEL – Ed. Findes. Já os valores variam de R$ 420 a R$ 590, sendo que podem ser pagos por boleto bancário, cartão de crédito e  também pela ferramenta online PicPay. As inscrições devem ser feitas no site do IEL (iel-es.org.br), sendo que existe uma política de descontos para associados a Sindicatos filiados à Findes.

Confira todos os cursos de curta-duração para novembro

Planejamento e Gestão estratégica

Quando: 19 a 23/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

Gestão de logística, compras e estoque

Quando: 19 a 23/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

Gestão de custo e formação de preço de venda

Quando: 26 a 29/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

Importação e Exportação: rotinas e procedimentos

Quando: 26 a 29/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

Ferramentas de Neurocoaching para Liderança

Quando: 26 a 29/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

Excelência no atendimento: um diferencial competitivo para seu negócio

Quando: 26 a 29/11, das 18h30 às 22h

Saiba mais e faça sua matrícula aqui!

 

Por Matheus Metzker

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Quais são os deveres e direitos dos estagiários?

Estar atento à legislação é obrigação de toda empresa e também do estagiário

Saber o que é direito é fundamental, bem como cumprir os deveres. Quando o assunto é estágio, isso não é diferente. Por isso, os estudantes e as empresas devem sempre ficar cientes do que diz a legislação.

Lei nº11788 criada em 2008, é a responsável pela regulamentação. Ela substituiu uma de 1977, e forneceu novos direitos para os estagiários, como o recesso anual de trinta dias e o limite de seis horas diárias de trabalho. Ainda, essa lei que completou dez anos em 2018, protege as Instituições de Ensino, os empregadores e, principalmente, os estudantes.

Por isso, separamos alguns direitos e deveres para que você, enquanto estagiário, não tenha dúvidas se está seguindo o caminho profissional corretamente. Confira!

Direitos dos estagiários

Jornada de trabalho limitada a 30 horas semanais e 6 horas diárias para estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. Para alunos da educação especial, essa limitação é de 20 horas semanais e 4 horas diárias

 

 

 

Carga horária do estágio reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante nos períodos de avaliação periódicos ou finais

 

 

O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contra prestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão,bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório

 

 

 

Estágio que tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, deverá haver o recesso de 30 (trinta) dias e, ao que possua duração inferior a este período será retirado de forma proporcional. O recesso deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação e será gozado preferencialmente durante suas férias escolares

 

 

 

Seguro de vida custeado pelo contratante

 

 

 

A empresa contratante deverá ter um supervisor para o estágio. Este profissional deverá ser responsável por, no máximo, 10 estagiários

Deveres dos estagiários

O estudante deve ter matrícula e frequência regular em seu curso

 

 

 

 

Deve apresentar à instituição de ensino, um relatório das atividades executadas no estágio, sempre que completar seis meses de atividade

 

 

 

 

 

Cumprir os horários e atividades estabelecidas no estágio

 

 

 

Por Matheus Metzker 

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Aprenda a alavancar as vendas de fim de ano no Circuito de Capacitação do Vestuário

O fim de ano chega e a expectativa é de vendas a todo o vapor, sobretudo no mercado fashion. Com a vinda do 13º salário, é esperado que o consumidor invista em presentes para o Natal e roupas, acessórios e sapatos para compor os looks do Réveillon. Pensando em estimular a arrecadação do setor, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) promove a palestra “Fim de ano: mais e melhor!”, dentro do “Circuito de Capacitação do Setor do Vestuário”, nos dias 13 e 14 de novembro, às 9 horas no auditório da Findes.

O bate-papo e a troca de experiências é com a especialista em projetos de marketing, com foco em relacionamento, Patrícia Rodrigues, que volta em Vitória do evento pela segunda vez neste ano.

Varejistas do setor de vestuário terão a oportunidade de aprender a explorar todo o potencial de vendas de suas empresas, a partir do entendimento do cenário de mercado, das expectativas dos clientes, do mapeamento das oportunidades, e da criação de processos e estratégias que façam a grande diferença.

A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico: eventos.sistemafindes.org.br.

O Circuito

O “Circuito de Capacitação do Vestuário” é promovido pelo IEL com o objetivo de atender as demandas do setor de vestuário, levando capacitação, conhecimento e orientação para as melhorias dos procedimentos do setor.

Serviço

“Circuito de Capacitação do Vestuário”

Quando: 13 e 14 de novembro

Horário: 09 horas

Palestra: “Fim de ano: mais e melhor”.

Palestrante: Patrícia Rodrigues

Onde: Auditório Findes

Inscrições: bit.ly/Inscricoesdia13

bit.ly/Inscricoesdia14

Sobre a palestrante

Patrícia Rodrigues

Graduada em Comunicação Social, Pós-Graduada em Gestão de Negócios em Moda (FGV e UESA) e com extensões em Branding, Antropologia do Consumo, Coolhunting e Gerenciamento de Projetos, entre outros. Sua experiência profissional inclui organizações como Escritório de Arte, Mercatto e FCBI. Hoje dirige a Mais que Isso, especializada em projetos de marketing, com foco em relacionamento.

Por Fiorella Gomes

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Série 200 Maiores e Melhores – Inovação no Espírito Santo: desafios e oportunidades

Confira o artigo sobre os desafios e oportunidades para o ramo da inovação no Estado publicado no Anuário IEL das 200 Maiores e Melhores Empresas do Espírito Santo 2018

Novos produtos, processos e serviços modificam hábitos de consumo e comportamentos e impactam a sociedade de forma geral. No entanto, é importante ressaltar que, de forma mais ampla, a inovação é elemento fundamental para o desenvolvimento do país. Produzir mais e melhor, otimizando o uso de recursos e especialmente de maneira direta e alinhada às necessidades dos clientes, é um direcionador da inovação que efetivamente gera melhorias significativas na qualidade de vida das pessoas, o aumento na competitividade das empresas e os impactos positivos no crescimento da economia.

No Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros, publicado em 2017 pela The Economist, o Espírito Santo ficou em 14º lugar no quesito inovação, caracterizando-se como o pior resultado entre as dimensões avaliadas. Essa posição configura-se como um desafio significativo de estruturação e direcionamento, no entanto, retrata-se também (e principalmente) como uma oportunidade para a sociedade em geral e para o setor produtivo, que já é tão forte no Estado.

Para inovar de forma assertiva e com alto impacto, é importante estabelecer conexões. Inovar é um processo complexo, fazê-lo sozinho torna-se ainda mais difícil e tende a gerar resultados limitados. No entanto, com métodos e parceiros adequados, potencializa-se o desenvolvimento, otimizando esforços e com possibilidade de respostas e soluções com maior valor agregado.

Atualmente, várias instituições, empresas e empreendedores têm se movimentado para fortalecer e movimentar o ecossistema de inovação no Espírito Santo baseados em elementos fundamentais como talentos, capital, cultura, ambiente regulatório e densidade.

O Programa Inovação na Indústria Capixaba (Inovic) está implantando iniciativas, métodos e ambientes para incentivar e promover esse processo no setor produtivo. A Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI) é uma importante iniciativa para alinhamento dos atores do ecossistema no Estado e atuou ativamente para o recente lançamento do Fundo de Inovação Capixaba com recursos financeiros para projetos, estratégico no avanço da inovação no Estado.

Senai e Sesi têm se consolidado em todo o Brasil como importantes parceiros das indústrias no processo de inovação. A Rede Senai de Institutos de Tecnologia e Inovação e os Centros de Inovação do Sesi estão estruturados com especialistas e laboratórios para agregar competências no desenvolvimento tecnológico de novos produtos, processos, serviços e modelos de negócios. No Estado, o Instituto Senai de Tecnologia em Eficiência Operacional é um ponto focal para acesso a essas redes e o Laboratório aberto é o ambiente de ideação e prototipagem de boas ideias.

Dessa forma, Senai e  Sesi  podem atuar em todo o processo de inovação com empresas e empreendedores, desde o entendimento do desafio, ideação, prototipagem, validação e, desenvolvimento tecnológico até a engenharia para produção piloto e escala, inclusive apoiando na identificação de potenciais fontes de recursos disponíveis e outros parceiros que podem ser estratégicos para o projeto.

A inovação é fundamental para o fortalecimento do setor produtivo e, mesmo com inúmeros desafios, é preciso conectar para, juntos, potencializarmos as oportunidades de inovar e transformar.

Acesse o Anuário completo!

Juliana Gavini Uliana; Gerente de Soluções em Tecnologia e Inovação do Senai Espírito Santo.

 

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